Psiquiatria

Dr. Jorge Salvado Ramos

Áreas de Diferenciação

 

• Ansiedade;
• Depressão;
• Doença Bipolar;
• Perturbação de Hiperatividade e Déficit de Atenção no Adulto;
• Perturbações da Personalidade (Borderline…);
• Perturbações do espectro Obsessivo;
• Perturbações Psicóticas (Esquizofrenia, Esquizoafetiva… );
• Dependências (álcool e drogas).

 

Para mais informações visite www.jorgeramospsiquiatra.pt

Mensagem do Médico

 

Sou um médico com cerca de 40 anos, mas experiente e encaro o meu papel como psiquiatra, não apenas como alguém que diagnostica, prescreve e encaminha o doente, mas sobretudo, como um aliado do doente, que tal como eu, é uma pessoa, cujas características pessoais devem ser entendidas e respeitadas. Uma pessoa que, com as suas dificuldades e capacidades, irá enfrentar a sua doença, compreendê-la e por fim, aprender a viver com ela ou mesmo superá-la.

A minha abordagem é inovadora, na medida em que, eu trabalho numa perspectiva de recovery e empowerment, o que se traduz, em ajudar o doente a descobrir e potenciar as suas capacidade pessoais que lhe permitirão vencer as dificuldades, ajudá-lo a procurar um sentido para o que se passa consigo, e por fim ajudá-lo a conquistar a tão necessária saúde e felicidade.

 

Não faz qualquer sentido para mim, a visão do médico sábio que olha o doente de forma paternalista e como um ser diferente de si, mas sim como um médico que antes de mais é um ser humano e que conjugando as suas qualidades humanas e vivências pessoais, com os seus conhecimentos científicos, poderá compreender e ajudar o doente, de uma forma holística, a superar a sua doença, a tornar-se mais resiliente e a integrar na sua identidade pessoal, os episódios de doença, as dificuldades e sintomas que sente, assim como, os traumas ou vivências difíceis que lhes podem estar subjacentes.

 

Se por um lado, a doença e as suas vivências difíceis, fazem parte da vida do doente, por outro, não são certamente tudo o que o define como pessoa, e muito menos o que verdadeiramente importa no todo que é cada indivíduo, cujas particularidades e individualidade, pretendo conhecer e respeitar.

 

Com a minha intervenção, pretendo portanto, ajudar o doente a desenvolver a sua resiliência. O que implica que o indivíduo consiga ficar mais forte, de forma a prevenir novos episódios de doença ou mesmo a prevenir o surgimento de complicações da sua doença. Assim como, ajudar a pessoa a diminuir o impacto da doença na sua família, na relação com os outros, nos seus estudos ou actividade laboral. Ou seja pretendo ajudar o doente a diminuir o impacto negativo da doença na sua vida.

 

A Psicoterapia é uma modalidade de tratamento, a qual pode ser realizada por Psicólogos ou por Médicos Psiquiatras que tenham formação em psicoterapia. É realizada em sessões e possui uma periodicidade (semanal/quinzenal/mensal). Em alguns casos, pode substituir ou aliar-se a um tratamento farmacológico, o qual deverá ser determinado através da consulta psiquiátrica.

 

O tratamento farmacológico por seu lado, pode potenciar ou facilitar a resposta do doente a uma psicoterapia.

 

Tenho formação em psicoterapia interpessoal, mas sempre que outras abordagens se mostrem necessárias (por exemplo, terapia familiar, analítica, cognitivo-comportamental ou emocional), irei encaminhar o doente para os técnicos mais habilitados.

O que é uma consulta de Psiquiatria?

 

Assim como qualquer consulta médica, a consulta psiquiátrica consiste em esclarecer dúvidas, orientar, educar sobre o problema em questão, diagnosticar, propor um plano de tratamento e, por fim, realizar um acompanhamento durante esse processo.

O ato de conversar com seu médico, expor seus problemas e sentir-se acolhido, tem por si, já um importante efeito terapêutico. A intervenção em psiquiatria, para além de se alicerçar na relação médico doente, possui outras armas terapêuticas como a prescrição de medicação, psicoeducação, psicoterapia e mesmo o processo de recovery e desenvolvimento de empowerment.

É normal ter receios e reservas…

Boa parte dos pacientes chega-me com alguma reserva e no decorrer da consulta, vão percebendo que existe uma explicação médica para seus sintomas. E o mais importante: que há tratamento. Isso faz com que, cada vez mais, se perceba a Psiquiatria como realmente é: uma especialidade médica.

 

Confidencialidade:

 

As informações que os doentes partilham comigo, nunca serão de forma alguma, partilhadas com os seus familiares ou outras pessoas, sem autorização do doente. O conteúdo das consultas é estritamente confidencial. Eu não sou mais um amigo da família, mas sim um técnico que pretende intervir e ajudar, com proximidade mas sempre mantendo a ética e a deontologia inerentes à minha prática médica.

 

Acompanhantes:

 

Acompanhantes são bem vindos, especialmente se puderem contribuir com informações que auxiliem na investigação clínica. Não existe uma regra, mas geralmente é o próprio paciente quem define se a sua consulta irá decorrer com ou sem acompanhante.

 

Tempo de consulta:

 

Apesar de a consulta psiquiátrica ser mais extensa do que a média das consultas médicas, podendo ter uma duração de até cerca de 1 hora, o tempo costuma passar rápido e para o aproveitarmos ao máximo, a consulta será sempre organizada consoante as necessidades de cada indivíduo.

 

Dicas que facilitam a organização e o melhor aproveitamento do tempo de consulta:

 

1 – Lista de dúvidas ou queixas… pense previamente no que o preocupa:

 

Poderá ser benéfico se o doente trouxer as suas dúvidas e sintomas “na ponta da língua” ou mesmo anotados, é frequente as pessoas se esquecem de referir sintomas importantes, por isso anotar é sempre uma boa solução.
Se por outro lado o doente não souber especificamente o motivo do seu mau estar, em conjunto iremos descobrir através de uma minuciosa história clínica.

 

2 – Exames Complementares de Diagnóstico:

 

Se você tem algum exame que acredita ser útil, traga para a sua consulta. Poderão também, se necessário, serem-lhe pedidos exames laboratoriais ou de imagem.

 

3 – Traga a sua medicação habitual:

 

Anote ou traga todos os medicamentos que usa habitualmente ou que já utilizou.